quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Esse texto é para você

... que não vai ler, mas tudo bem (tudo bem nada!).
O tempo passa e a gente nem percebe. Vão fazer cinco anos que acabou o ensino médio e a sensação é de que ainda estamos tão jovens.
Tão recém saídos daquele esquema maluco de estudar para vestibular, simulados, testes e afins.
Mas cá estamos.
Cinco anos atrás acho que não passou pela cabeça de ninguém que perderíamos pessoas queridas/ conhecidas/ que de alguma forma fizeram parte de nós. A gente pensava mais em qual curso fazer, na viagem para Las Vegas aos 21. Ninguém pensava na morte.
E ela chega. Mais cedo para uns, tarde para outros.

Eu tenho os meus receios com a morte e você sabe. Melhor dizendo: você é uma das três pessoas que sabe disso e eu não vou me explicar mais.
Quando soube desse acidente de um colega de turma do ensino médio, fiquei triste. Tão jovem, poderia ser eu. Poderia ser qualquer um.

E aí me veio você no pensamento. Sabemos que você é fã da adrenalina e tudo que envolve esse mundo automobilístico. De verdade, não tinha como meu pensamento não parar em você nessa hora.
Não estamos mais juntos, mas de qualquer forma, eu pensei o quão seria triste ter que dizer adeus para alguém que eu amo dessa forma (sem dizer).
A gente fala tanta coisa, age de forma tão estúpida às vezes. Nos deixamos levar pelo egoísmo, pelo orgulho. No fim das contas nada disso importa.

O que importa mesmo é o carinho, o afeto, o amor. Devíamos valorizar mais os sentimentos bons, deixando prevalecer o que há de melhor em cada um de nós.

Temos mais é que dizer que amamos e dar abraços apertados, beijos e tudo que temos direito. 

Depois é só saudade.

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